Search
sbado, 21 de dezembro de 2024
  • :
  • :

Vitória passa a ser considerada uma das maiores metrópoles do Brasil

Vitória passa a ser considerada uma das maiores metrópoles do Brasil

Vitória/ES Campinas/SP e Florianópolis/SC  passam a figurar entre as atuais 15 Metrópoles. Com a ascensão de Campinas/SP, única cidade com esse status que não é uma capital estadual, São Paulo se torna a primeira unidade da federação com duas Metrópoles.

São Paulo (Grande Metrópole Nacional), Brasília (Metrópole Nacional) e Rio de Janeiro (Metrópole Nacional) possuem a hierarquia mais elevada entre as cidades. Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Salvador/BA e Manaus (AM) completam o grupo das Metrópoles.

Entre as Capitais Regionais nos Estados, são 32 novas cidades nessa categoria, totalizando 97. O Estado de São Paulo apresentou o maior número absoluto, passando de 12 para 20 Capitais Regionais. Esse número é ainda maior quando se considera as Capitais Regionais sob influência da Metrópole de São Paulo/SP, que espraia sua rede para outros Estados, chegando a 26 Capitais Regionais em sua área.

Mato Grosso e Rondônia, que tinham apenas Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO) como Capitais Regionais, agora possuem mais duas cidades nesse nível, respectivamente, Sinop (MT) e Rondonópolis (MT); e Cacoal (RO) e Ji-Paraná (RO). Goiás, que não possuía nenhuma, agora tem Anápolis (GO) como Capital Regional.

A pesquisa apresenta também um panorama da atratividade das cidades brasileiras que recebem pessoas residentes nos países vizinhos para acessar bens e serviços. Os temas que mais suscitaram relacionamentos entre cidades através das fronteiras são os deslocamentos para compras de calçados e vestuários, ligando 65 localidades estrangeiras ao Brasil. Outro fator de atração são as atividades culturais, que produziram padrões complexos de relacionamentos, com uma disseminação de ligações ao longo da fronteira brasileira desde o sul do Mato Grosso até o Rio Grande do Sul.

A pesquisa mostra também a distância a ser percorrida pela população de um determinado local para adquirir produtos e serviços em outras cidades. A ida a aeroportos proporciona a maior distância média de deslocamento, com 174 km. O estado que registrou o maior deslocamento médio foi Mato Grosso, com 284 km, seguido pelo Amazonas, com 273 km.

Para cursar ensino superior, a média de deslocamento foi de 92 km, enquanto para atividades culturais, a pesquisa mostra que a média foi de 66 km, a menor dentre todas as temáticas. São Paulo/SP é a cidade com maior centralidade para atividades culturais e esportivas, mas Parintins (AM) e os Arranjos Populacionais de Cabo Frio/RJ e Ribeirão Preto/SP chamam a atenção por possuírem a atração para cultura muito maior do que atração geral que exercem.

Já para serviços de saúde de alta complexidade, o deslocamento da população entre Cidades foi de 155 km, enquanto para serviços de saúde de média e baixa complexidade foi de 72 km.

O deslocamento médio da população para adquirir eletroeletrônicos e móveis foi de 73 km, número que se repete para a busca de atividades esportivas. O deslocamento médio para a aquisição de vestuário e calçados foi de 78 km. Os dados relativos aos serviços de saúde e de compras de vestuário e eletroeletrônicos foram antecipados em abril e maio, respectivamente, para auxiliar no combate à pandemia de Covid-19.

O estudo sobre as Regiões de Influência das Cidades (REGIC) 2018 identifica e analisa a rede urbana brasileira, estabelecendo a hierarquia dos centros urbanos e as regiões de influência das cidades. O resultado mostra a forma pela qual as cidades se relacionam entre si, através do deslocamento de pessoas em busca de bens e serviços, bem como pelas ligações entre sedes e filiais de empresas e instituições públicas multilocalizadas. A publicação completa e as tabelas de apoio estão disponíveis à direita desta página.

Dimensão das redes de primeiro nível (metrópoles)
Redes de primeiro nível (metrópoles) População 2018 Área (km2) Densidade demográfica (hab/km²) PIB per capita PIB total
(R$1 000)
PIB Metrópole/
região de influência
AP São Paulo/SP 49 295 747 688 624,11 71,59 42 373,50 2 088 833 313 52,95
AP Brasília/DF 11 649 359 1 753 408,92 6,64 39 251,94 457 259 929 53,89
AP Rio de Janeiro/RJ 17 296 239 48 796,38 354,46 37 156,08 642 660 440 75,7
AP Belém/PA 9 335 660 1 374 601,90 6,79 16 270,49 151 895 774 25,78
AP Belo Horizonte/MG 21 069 799 571 747,74 36,85 25 954,38 546 853 629 31,57
AP Campinas/SP 4 396 180 14 072,95 312,39 48 902,34 214 983 509 60,52
AP Curitiba/PR 11 654 092 210 851,46 55,27 35 143,78 409 568 832 35,49
AP Florianópolis/SC 7 138 738 96 954,37 73,63 36 348,80 259 484 525 14,05
AP Fortaleza/CE 20 109 664 764 171,93 26,32 13 561,33 272 713 836 29,93
AP Goiânia/GO 8 269 552 964 430,48 8,57 26 706,14 220 847 808 30,39
Manaus 4 490 260 1 624 605,16 2,76 21 985,26 98 719 516 71,21
AP Porto Alegre/RS 11 293 956 266 877,95 42,32 36 069,72 407 369 834 38,97
AP Recife/PE 23 601 254 345 048,83 68,4 16 304,43 384 805 000 26,21
AP Salvador/BA 14 471 227 479 065,04 30,21 17 538,67 253 806 046 45,22
AP Vitória/ES 4 468 927 67 117,81 66,58 26 307,95 117 568 317 51,83
AP = Arranjo Populacional

A REGIC 2018 apresenta os Arranjos Populacionais de Vitória/ES, Florianópolis/SC e Campinas/SP, a única não capital estadual, como novas Metrópoles do país. O Arranjo Populacional de São Paulo/SP segue sendo a Grande Metrópole Nacional, maior nível de hierarquia urbana. No segundo nível de Metrópoles estão os Arranjos Populacionais de Rio de Janeiro/RJ e Brasília/DF, como Metrópoles Nacionais. Já os Arranjos Populacionais de Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Salvador/BA e o município de Manaus (AM) completam a lista de Metrópoles.

O segundo nível são as Capitais Regionais, centros urbanos com alta concentração de atividades de gestão, mas com alcance menor em termos de região de influência em comparação com as metrópoles. O número de cidades nesta lista subiu de 70 para 97. São três subdivisões: Capital Regional A, Capital Regional B e Capital Regional C.

Goiás, embora já contasse com a capital estadual como Metrópole em 2007, não possuía nenhuma Capital Regional à época, e agora tem Anápolis (GO), na categoria Capital Regional C. Tanto Mato Grosso como Rondônia possuíam apenas uma Capital Regional em 2007, Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), e agora, possuem além da capital estadual outras duas cidades nesta hierarquia: Sinop (MT) e Rondonópolis (MT); Cacoal (RO) e Ji Paraná (RO), todas elas no nível hierárquico Capital Regional C.

As cidades consideradas na pesquisa podem ser tanto municípios isolados quanto conjuntos de municípios muito integrados, os Arranjos Populacionais (AP) – estes consistem em municípios com manchas urbanas contíguas ou que possuem forte movimento pendular para estudo e trabalho, com tamanha integração que justifica considerar como um só.

A pesquisa também mostra que cada centro urbano está contido na região de influência de uma outra Cidade, geralmente aquela mais acessada para se buscar bens e serviços. Todas as Cidades inseridas estão na região de influência de pelo menos uma das 15 Metrópoles. As Metrópoles de Recife/PE, Belo Horizonte/MG e São Paulo/SP são as que possuem maior número de Cidades incluídas em sua região de influência. As que abrangem maior área são as redes das Metrópoles Brasília/DF, Belém/PA e Manaus (AM).

mapa redeurbana regic - Vitória passa a ser considerada uma das maiores metrópoles do Brasil

Deslocamento internacional é a novidade da pesquisa

A REGIC 2018 apresenta também um panorama da atratividade das cidades brasileiras que recebem pessoas residentes nos países vizinhos para acessar bens e serviços. Os resultados apresentam a articulação internacional, em especial, dos 102 municípios que estão na faixa de fronteira.

Os resultados fornecem um panorama de como as cidades brasileiras se articulam internacionalmente nas relações de proximidade, mostrando que, em geral, sua influência ao fornecer bens e serviços é proporcional à distância a partir das fronteiras: conforme se adentra nos países vizinhos, o número de localidades relacionadas às cidades brasileiras decai. A quantidade de relacionamentos também é proporcional à densidade de ocupação, possuindo padrões mais complexos no Sul do país do que nas fronteiras do Centro-Oeste e do Norte.

Os temas que mais suscitaram relacionamentos entre cidades através das fronteiras são os deslocamentos para compras de calçados e vestuários, ligando 65 localidades estrangeiras ao Brasil, e as atividades culturais, que produziram padrões complexos de relacionamentos, com uma disseminação de ligações ao longo da fronteira brasileira desde o sul do Mato Grosso até o Rio Grande do Sul. Este fato é indicativo que a realização de festivais e eventos é um fator de atração de população, contribuindo para elevar a centralidade das cidades brasileiras que os realizam.

Aeroportos exigem o maior deslocamento médio da população

A pesquisa também aponta as distâncias médias dos deslocamentos quando a população precisa sair de sua cidade para buscar comércio ou serviços. Também mostra quais cidades têm centralidade definida por receberem mais deslocamentos para buscar cada tipo de bem ou serviço. São distâncias médias lineares, que não levam em conta as estradas, mas que servem para comparação entre as cidades.

O deslocamento para aeroportos suscitou a maior média: 174km. O estado que registrou o maior deslocamento médio foi Mato Grosso, com 284 km, seguido pelo Amazonas, com 273 km. Com menores deslocamentos estão justamente as unidades da federação de pequena área territorial, como Sergipe (74 km) e Alagoas (114 km). Há ainda um grupo de estados com médias relativamente baixas, entre 125 km e 146 km, correspondendo àqueles que possuem aeroportos mais bem-distribuídos em seu território, entre a capital e polos no interior. São eles: Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

Já as ligações rodoviárias e hidroviárias, sendo uma das maneiras de efetivação da rede urbana por realizar o transporte físico de pessoas, apresenta elevada capilaridade. Por esse motivo, gera as menores médias de deslocamento, sendo a média nacional de 75 km.

A pesquisa também aponta a grande difusão da procura por cursos de nível superior pelo Brasil, com diversas centralidades ocupando as primeiras classes com atração equivalente. O deslocamento médio foi de 92 km. Os Arranjos Populacionais de Belém/PA, Salvador/BA e Teresina/PI são as cidades com maior centralidade para ensino superior, enquanto os de Sobral/CE, Viçosa/MG e Santa Maria/RS destacam-se por possuírem atração para ensino superior muito maior do que atração que exercem para os demais temas.

Na busca para atividades culturais, que incluem shows, festas, festivais, cinemas, teatros e museus, a distância média nacional de deslocamentos foi a menor dentre todas as temáticas da REGIC 2018, sendo apenas de 67 km, o que mostra que essas atividades são encontradas tanto nas grandes cidades quanto nas que possuem centralidade de menor porte.

Já para atividades esportivas, as distâncias médias percorridas são um pouco mais longas: 73 km, sendo maiores nas Regiões Norte e Centro-Oeste (123 km e 103 km, respectivamente) e menores nas Regiões Sudeste e Nordeste (67 km e 61 km). São Paulo/SP é a cidade com maior centralidade para atividades culturais e esportivas, mas Parintins (AM) e os Arranjos Populacionais de Cabo Frio/RJ e Ribeirão Preto/SP chamam a atenção por possuírem a atração para cultura muito maior do que atração geral que exercem. Já para atividades esportivas, Porto Alegre/RS, Rio de Janeiro/RJ e Recife/PE tem atração para esportes muito superior à atração geral que exercem nos outros temas.

Distâncias médias dos deslocamentos entre cidades de origem e destino
Grandes
Regiões e
Unidades da Federação
Distâncias médias (km) em linha reta
Total Vestuá-rio e calçados Móveis e eletroele-
trônicos
Saúde
de baixa comple-xidade
Saúde
de alta comple-xidade
Ensino Superior Cultura Esporte Aero-portos Jornais Ligações rodoviá-
rias e hidroviá-rias
Brasil 107 78 73 72 155 92 66 73 174 127 75
Norte 185 181 168 136 276 184 132 123 197 163 126
Rondônia 205 209 114 110 285 100 86 100 225 221 129
Acre 253 170 155 159 176 185 172 270 176 55 168
Amazonas 272 342 388 283 462 409 248 183 273 261 221
Roraima 274 198 161 147 471 181 181 79 240 133 130
Pará 203 181 173 120 271 184 132 136 166 154 112
Amapá 128 165 165 165 165 165 165 119 165 300 134
Tocantins 129 98 93 94 202 108 82 79 183 126 103
Nordeste 103 71 67 70 179 105 60 61 179 154 71
Maranhão 139 87 92 84 200 160 78 75 186 165 98
Piauí 112 87 87 90 236 127 61 53 237 182 87
Ceará 82 74 70 64 126 81 67 74 163 171 60
Rio Grande do Norte 80 49 49 57 150 69 45 47 175 78 70
Paraíba 82 49 38 50 158 60 41 32 158 96 40
Pernambuco 91 61 61 55 183 77 56 77 161 210 40
Alagoas 62 40 41 43 94 51 47 56 114 96 36
Sergipe 41 40 42 48 71 50 41 38 74 82 38
Bahia 124 89 75 84 213 135 69 71 200 151 84
Sudeste 90 58 55 55 107 63 54 67 157 123 58
Minas Gerais 94 65 61 61 123 72 53 70 175 119 65
Espírito Santo 67 49 53 51 93 50 55 52 125 117 43
Rio de Janeiro 70 56 53 45 67 52 54 75 146 92 44
São Paulo 87 48 46 47 86 51 55 62 134 132 49
Sul 87 47 46 49 101 57 52 70 159 111 58
Paraná 85 49 48 54 114 56 60 68 136 67 57
Santa Catarina 83 36 33 38 87 46 41 67 125 90 56
Rio Grande do Sul 92 52 52 52 98 64 52 74 197 155 61
Centro-Oeste 156 140 128 123 256 130 108 103 222 131 122
Mato Grosso do Sul 160 122 123 123 219 136 117 113 216 118 120
Mato Grosso 216 198 181 151 370 182 141 118 284 152 152
Goiás 113 108 92 108 189 95 85 90 184 130 102
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia, Regiões de Influência das Cidades, 2018.
Notas:
1 – A questão 10 é uma adaptação da pesquisa Ligações Rodoviárias e Hidroviárias (LIGAÇÕES…, 2017) ao formato das nove questões do Módulo Principal, conforme descrito no capítulo Metodologia.
2 – A média nacional é calculada a partir de todas as ligações de primeira, segunda e terceira ordens existentes. Como o número de ligações varia por cidades, estados e grandes regiões, esta média não pode ser calculada a partir das médias de outros recortes. O mesmo vale para a média por Grande Região e para as médias estaduais.

Deslocamento para comércio e serviços de saúde

No que diz respeito ao deslocamento da população em busca de serviços de saúde, os dados foram antecipados no dia 07 de abril de 2020, para possibilitar que os órgãos competentes pudessem elaborar políticas públicas, planos e logística para enfrentar a pandemia da Covid-19.

Em média, a população percorre 72 km para atendimento de baixa e média complexidade, como consultas médicas e odontológicas, exames clínicos, serviços ortopédicos e radiológicos, fisioterapia e pequenas cirurgias, dentre outros atendimentos que não impliquem internação.

Manaus (AM) é a cidade que recebe pacientes que tiveram que percorrer as maiores distâncias, em média, 418 km para esse tipo de atendimento. Já Goiânia/GO atende pacientes do maior número de cidades, 115 no total. Santa Catarina (SC) é o único estado onde ocorrem deslocamentos médios inferiores a 40 km, os menores do país.

Já no que diz respeito à busca por tratamentos de alta complexidade, a população percorre, em média, 155 km. Esses tratamentos especializados são de alto custo e envolvem internação, cirurgias, exames (como ressonância magnética e tomografia) e tratamentos de câncer.

Os estados de Roraima e Amazonas apresentaram as maiores médias de deslocamento, 471 e 462 km, respectivamente, seguidas pelo Mato Grosso, com 370 km.

A menor média de deslocamento ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com 67 km, onde Metrópole carioca divide a atratividade de pacientes com os Arranjos Populacionais de Campos de Goytacazes/RJ, Volta Redonda – Barra Mansa/RJ e o município de Itaperuna (RJ), além de cidades mineiras próximas do estado, como Muriaé (MG).

No comércio, os dados também foram antecipados no dia 07 de abril de 2020. O deslocamento médio para compra de vestuários e calçados foi de 78 km, mas mostrou padrões muito diferentes regionalmente. Enquanto na Região Norte, polarizada por Manaus (AM) e Belém/PA, as distâncias a serem percorridas para aquisição de vestuário e calçados, em média, superam os 160 km (com exceção de Tocantins, que segue a média de 85 km a 95 km dos estados vizinhos Maranhão, Piauí e Bahia); os deslocamentos nos estados da Região Sudeste e a maioria das unidades da federação das Regiões Sul e Nordeste ficam em torno de 50 km a 75 km. A maior média de deslocamentos ocorre no Amazonas, com 342 km, quase exclusivamente em direção à capital estadual. Já a menor é em Santa Catarina, onde a profusão de centralidades intermediárias existentes (Capitais Regionais, Centros Sub-Regionais e Centros de Zona) gerou um deslocamento linear médio de apenas 36 km. São Paulo/SP é a maior centralidade, mas Goiânia/GO, Caruaru (PE) e Feira de Santana (BA) destacam-se por possuírem atração para comércio de vestuário e calçados muito superior à atração geral que exercem.

Já no que diz respeito a compras de móveis e eletroeletrônicos, o deslocamento médio para outros centros urbanos foi menor que o para aquisição de vestuário e calçado: 73 km. O resultado é reflexo do comércio desses itens pela Internet. Como a pesquisa identifica os deslocamentos realizados fisicamente, houve predomínio das cidades de maior porte mais próximas do município de origem. No ranking, São Paulo (SP), possui a maior centralidade, mas Feira de Santana (BA) e Manaus (AM) também se destacam pois possuem atração para compra de móveis e eletroeletrônicos muito superior à atração geral que exercem. A REGIC 2018 também pesquisou a origem dos jornais impressos que circulavam nos municípios. Em 41% das cidades, a ausência de circulação de jornais impressos oriundos de outras cidades esteve entre as principais respostas. São Paulo/SP ocupou isoladamente a maior centralidade nesta temática, indicando que seus jornais são os mais difundidos pelo território.

Pesquisa também mostra deslocamento e atração das cidades na atividade agropecuária

A pesquisa também mostra o deslocamento e atração das cidades nas atividades de agropecuária. No resultado, destaca-se o protagonismo das cidades da Região Centro-Oeste e o papel da Metrópoles e Capitais Regionais na articulação do destino da produção agropecuária, através de centrais de abastecimento e outras formas de distribuição.

Para aquisição de insumos para produção, quem lidera o ranking de maior atratividade é São Paulo/SP, seguido por Rondonópolis (MT) e Sorriso (MT). E para aquisição de maquinários e implementos para produção agropecuária, quem aparece no topo é Goiânia/GO. São Paulo/SP e Rio Verde (GO) completam os três primeiros lugares.

A pesquisa também mostra as principais centralidades para assistência técnica para produção agropecuária. As capitais do Centro-Oeste se destacam: Sorriso (MT), Campo Grande (MS) e Goiânia/GO lideram. Já no quesito destino da produção agropecuária, os Arranjos Populacionais de São Paulo/SP, Porto Velho/RO e o município de Campo Grande (MS) são as três primeiras.

Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/ vitoria es - Vitória passa a ser considerada uma das maiores metrópoles do Brasil