O município foi o mais atingido pelas chuva que varreram parte da região sul do Espírito Santo na noite da última sexta (17), deixando sete pessoas mortas, uma desaparecida e mais de 3.500 pessoas sem poder ir para suas casas. O prefeito João Paganini decretou em estado de calamidade pública, junto a Alfredo Chaves, Rio Novo do Sul e Vargem Alta.
O que causou a devastação de Iconha, foi uma enxurrada que desceu de uma só vez pelo rio, causado pela forte chuva que caia na sua cabeceira.
Só não morreu mais gente porque a “cachoeira” desceu por volta das 20h, quando todos ainda estavam acordados. Diziam vários moradores que estavam sem entender o porquê de tantos estragos
“Tudo aconteceu muito rápido Em dez minutos eu perdi o que construí em treze anos”, lamenta a radialista Sheila Ferreira. Só estou viva pelas graças de Deus, na noite estava abrigada com minha filha e as proprietárias Fátima e Nathiara no prédio em frente a minha casa, vendo toda enxurrada passar na minha frente e sem poder sair, no outro já sem água o prédio desmorona. Fala em meio as lagrimas”.
Mais de 15 pontes caíram com a cheia do rio e cerca de 15 comunidade ficaram estão isolados, comida e mantimentos só com ajuda de voluntários. Voluntários que também ajudaram na limpeza de casas e ruas.
A cidade também precisou da ajuda do exercito a pedido da prefeitura. Dias antes, o governo estadual havia dito que eles não seriam necessários, o que causou revolta na população.
O governador Renato Casagrande (PSB) anunciou que vai repassar R$ 3.000 às famílias com renda de até três salários mínimos. Às empresas, prometeu a abertura de linhas de financiamento emergencial, o estorno do ICMS e o adiamento dos prazos de dívidas com o BNDES, entre outras medidas. Também foi aberta uma conta para doações às vítimas.
O vice-prefeito de Iconha, Mauri Monteiro, é um dos que tenta recuperar seus dois comércios, contabilizando um grande prejuízo próprio. Ele estima que quase 100% das 250 empresas na cidade foram atingidas.
O hospital Danilo Monteiro de Castro, ficou parcialmente destruído e teve os atendimentos transferidos e improvisados no Cras (centro de assistência social).
Agora é recomeçar e recuperar tudo de novo com muito trabalho, somos um povo forte e Deus esta a frente de tudo e de todos.
Por: Adilson Santos