O trem que descarrilou nos EUA na segunda-feira (18) estava viajando a cerca de 80 milhas por hora (128 km/h) em uma zona onde a velocidade máxima é de 48 km/h, informaram autoridades federais de segurança nesta terça.
Três pessoas morreram e dezenas de feridos foram levados a hospitais da região. A composição, operada pela empresa Amtrak, viajava de Portland a Seattle e estava a cerca de 80 km da cidade de destino, no estado de Washington, quando 13 de seus 14 vagões saíram dos trilhos.
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Imagem mostra trem que descarrilou nesta segunda-feira (18) no estado de Washington, nos EUA (Foto: Reprodução/ Twitter/ Pierce Co Sheriff)
Alguns vagões caíram de um viaduto sobre uma autoestrada, em um dos horários de maior movimento, chegando a atingir alguns carros. A polícia local diz que todos os mortos estavam a bordo do trem, mas há feridos entre os que estavam nos automóveis.
Era a viagem inaugural na rota entre as duas cidades, que visava percorrer o trecho com mais rapidez, evitando ramais com muitas chuvas e tráfego intenso de trens de carga.
O serviço ferroviário Amtrak informou que no trem 501, que cobria o trajeto inaugural da nova rota, viajavam 77 passageiros e sete funcionários da companhia de transporte.
A nova rota faz parte de um programa para melhorar e acelerar as comunicações na região que, no seu conjunto, custou US$ 800 milhões, de acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Transporte do estado de Washington.
Em entrevista à emissora CBS, Chris Karnes, um dos passageiros que viajava no trem, disse que no momento do acidente estava sendo realizado uma curva do trajeto.
A testemunha disse que de repente ouviu um som “estridente” e depois sentiram como se estivessem descendo uma colina antes de serem projetados para a frente e verem as janelas quebrarem.
Em uma mensagem publicada na sua conta do Twitter, o presidente americano, Donald Trump, enviou suas “mais sinceras orações” para as vítimas e acrescentou que estava seguindo a situação “de perto” em coordenação com as autoridades locais.
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Trem descarrila em viaduto dos EUA (Foto: Alexandre Mauro/ G1)
Fonte: G1