Após registrar quedas significativas na útlima sexta-feira (03), os preços do café voltam a subir nas bolsas internacionais no início da manhã desta segunda-feira (06).
Às 8h50 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com avanço de 735 pontos no valor de 326,00 cents/lbp no vencimento de março/25, uma alta de 685 pontos cotado por 321,75 cents/lbp no de maio/25, um aumento de 645 pontos no valor de 315,55 cents/lbp no de julho/25, e um ganho de 595 pontos no valor de 308,15 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta recuava em US$ 88 no valor de US$ 5.033/tonelada no contrato de janeiro/25, apresentava ganho de US$ 70 no valor de US$ 5.038/tonelada no de março/25, uma alta de US$ 59 negociado por US$ 4.956/tonelada no de maio/25, e um aumento de US$ 41 no valor de US$ 4.858/tonelada no de julho/25.
De acordo com o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, o comportamento do dólar, a produção de robusta no Vietnã e na Indonésia, e o comportamento da demanda mundial são fatores importantes que estão influenciando a curva de preços do café. “A produção preocupa os produtores, mas é inegável que o mercado está muito favorável também para 2025”, destaca ainda o consultor.
Segundo pesquisadores do Cepea, os preços domésticos e externos, que já operam em patamares recordes, devem permanecer elevados, tendo em vista uma projeção de curto prazo sem grandes aumentos de produção, estoques apertados do grão e demanda mundial firme.
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