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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Portuários passam mal em navio onde três trabalhadores morreram

Portuários passam mal em navio onde três trabalhadores morreram
Dois estivadores passaram mal, ontem, no porão 1 do navio Sepetiba Bay, o mesmo local onde três outros funcionários morreram e um ficou ferido há exatamente duas semanas, no Terminal Especializado da Barra do Riacho (Portocel), em Aracruz.A informação é da assessoria do Sindicato dos Estivadores do Espírito Santo e foi confirmada pela assessoria do porto. Segundo o sindicato, pela manhã, os trabalhadores estavam descarregando as toras de eucalipto da embarcação quando um deles teve uma vertigem.

Rapidamente, eles foram retirados do porão, atendidos e repousaram no alojamento do Sindicato dos Estivadores. A informação é de que eles estão bem e que não há falta de oxigênio no compartimento — uma das hipóteses levantadas sobre as causas das mortes de três trabalhadores no fim do mês passado.

Em nota, o Portocel afirmou que a operação de descarregamento de madeira no navio Sepetiba Bay transcorre normalmente, seguindo o protocolo de segurança alinhado junto aos órgãos competentes, que leva em conta a Norma Regulamentadora nº 33 (NR-33).

O porto informou que, conforme o protocolo, os trabalhadores podem interromper o trabalho se sentirem qualquer indisposição. “Dois deles fizeram isso na manhã desta segunda-feira (ontem), sendo prontamente atendidos, e imediatamente efetuada nova medição no navio, não tendo sido constatada presença de gás ou situação de risco”, diz trecho da nota.

O porto ainda ressaltou que o descarregamento continua normalmente, “com todos os trabalhadores portando os equipamentos de proteção individuais adicionais estabelecidos: equipamentos de medição dos níveis de oxigênio, máscaras e cilindros de oxigênio, entre outras providências”.

No dia 24 de julho, o diretor do Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) Adenilson Rodrigues de Carvalho, 47; o estivador Luiz Carlos Milagres, 64; e o arrumador Clóvis Lira da Silva, 52, desmaiaram enquanto trabalhavam no mesmo navio, foram atendidos, mas não resistiram.

O estivador Vitor Souza Olmo também foi socorrido e sobreviveu à tragédia. As autoridades ainda investigam as causas das mortes.

Fonte: Tribuna online