Rapidamente, eles foram retirados do porão, atendidos e repousaram no alojamento do Sindicato dos Estivadores. A informação é de que eles estão bem e que não há falta de oxigênio no compartimento — uma das hipóteses levantadas sobre as causas das mortes de três trabalhadores no fim do mês passado.
Em nota, o Portocel afirmou que a operação de descarregamento de madeira no navio Sepetiba Bay transcorre normalmente, seguindo o protocolo de segurança alinhado junto aos órgãos competentes, que leva em conta a Norma Regulamentadora nº 33 (NR-33).
O porto informou que, conforme o protocolo, os trabalhadores podem interromper o trabalho se sentirem qualquer indisposição. “Dois deles fizeram isso na manhã desta segunda-feira (ontem), sendo prontamente atendidos, e imediatamente efetuada nova medição no navio, não tendo sido constatada presença de gás ou situação de risco”, diz trecho da nota.
O porto ainda ressaltou que o descarregamento continua normalmente, “com todos os trabalhadores portando os equipamentos de proteção individuais adicionais estabelecidos: equipamentos de medição dos níveis de oxigênio, máscaras e cilindros de oxigênio, entre outras providências”.
No dia 24 de julho, o diretor do Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) Adenilson Rodrigues de Carvalho, 47; o estivador Luiz Carlos Milagres, 64; e o arrumador Clóvis Lira da Silva, 52, desmaiaram enquanto trabalhavam no mesmo navio, foram atendidos, mas não resistiram.
O estivador Vitor Souza Olmo também foi socorrido e sobreviveu à tragédia. As autoridades ainda investigam as causas das mortes.