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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Parceria com a Rússia colocará nanossatélite brasileiro em órbita

Parceria com a Rússia colocará nanossatélite brasileiro em órbita

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação lançará, na madrugada deste sábado (20), o nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2. O lançamento – feito em parceria com a agência aeroespacial russa Roscosmos – ocorrerá a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.ebc - Parceria com a Rússia colocará nanossatélite brasileiro em órbitaebc - Parceria com a Rússia colocará nanossatélite brasileiro em órbita

O equipamento brasileiro será posto em órbita por um foguete Soyuz-2.1A – o mesmo usado nos últimos três lançamentos realizados em Baikonur.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o pequeno NanoSatC-Br2 – que pesa apenas 1,7 kg – terá como objetivo estudar o campo magnético da Terra e a influência de partículas de energia sobre o Brasil. O principal foco do NanoSatC-Br2 será o de viabilizar estudos e análises acadêmicas nos campos de engenharia, tecnologia espacial, geofísica e aeronomia (ciência que estuda as camadas superiores da atmosfera).

“Os alunos vão ajudar na operação do nanossatélite. O contato principal é depois deo equipamento lançado. Eles vão obter os dados científicos que estão chegando à Terra. O fato de os alunos terem esse contato na graduação é fantástico porque eles conhecem como funcionam o mercado de satélite e todo o processo que envolve a fabricação e aquisição de equipamentos, lançamento e operação dele no espaço”, afirmou o  professor de engenharia aeroespacial da Universidade Federal de Santa Maria, Eduardo Escobar Bürger.

De acordo com nota publicada pelo Inpe sobre o lançamento do NanoSatC-Br2, o desenvolvimento e o custo do lançamento são considerados baixos em relação a outras missões espaciais, como a que lançou o primeiro satélite 100% desenvolvido por brasileiros, o Amazonia-1, ao espaço.

“O satélite tem quatro objetivos. O científico, o tecnológico, o educacional – que é a participação dos alunos em todas as fases do ciclo de vida [do equipamento] – como também a missão dos radioamadores, que vão enviar sinais para o satélite, que por sua vez repetirá o sinal de volta”, explicou o professor Bürger.

Fonte: Agência Brasil