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sexta, 20 de dezembro de 2024
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Oferta limitada segue dando suporte importante aos preços do café nas bolsas internacionais

Oferta limitada segue dando suporte importante aos preços do café nas bolsas internacionais

De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, já há consenso que para 2025 teremos uma quebra importante na produção, e que o volume a ser colhido ficará bem abaixo do de 2024. “A próxima safra foi bastante prejudicada por seguidos problemas climáticos, mas, só a partir de março de 2025, no final do verão, após sabermos o volume de chuvas e as temperaturas atingidas nas regiões cafeeiras do Brasil, teremos números confiáveis sobre a nova safra. Nesse quadro, e com as incertezas climáticas persistindo em todos os principais países produtores de café, continuaremos convivendo com fortes e rápidas oscilações em Nova Iorque e Londres.”, completou o documento.

Na sexta-feira (13), os estoques de café robusta monitorados pela ICE caíram para uma baixa de 7 meses e meio de 3.674 lotes.

Segundo relatório da Pine Consultoria, a disponibilidade de café está verdadeiramente baixa, e só a partir de janeiro o produtor poderá retornar ao mercado, contudo, com um estoque a vender em torno de 15% a 20% da safra total do Brasil.

 

 

Diante desta perspectiva de oferta limitada para o próximo ano, as bolsas internacionais iniciam essa segunda-feira (16) registrando altas moderadas.

Perto das 8h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 740 pontos no valor de 328,25 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, um ganho de 560 pontos no valor de 325,10 cents/lbp no contrato de março/25, um aumento de 545 pontos cotado por 322,50 cents/lbp no de maio/25, e uma alta de 525 pontos no valor de 317,70 cents/lbp no de julho/25.

Já o robusta registrava alta de US$ 11 no valor de US$ 5.220/tonelada no contrato de janeiro/25, um aumento de US$ 14 negociado por US$ 5.198/tonelada no de março/25, uma alta de US$ 18 no valor de US$ 5.144/tonelada no de maio/25, e um ganho de US$ 29 no valor de US$ 5.075/tonelada no de julho/25.

 

Por:

Raphaela Ribeiro

Fonte:

Notícias Agrícolas