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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Número de clientes de planos de saúde tem primeira elevação desde 2014

Número de clientes de planos de saúde tem primeira elevação desde 2014

Os planos de saúde fecharam 2018 com alta de 0,4% no número de clientes, em comparação ao ano anterior. Os números são do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Esta foi a primeira elevação desde 2014. No período compreendido entre 2014 e 2017, o setor de saúde suplementar só registrava perdas. Mais de 3 milhões de consumidores perderam os planos de saúde.

Os planos médico-hospitalares encerraram 2018 com 47,4 milhões de clientes. No total, foram firmados 200,2 mil novos contratos de janeiro a dezembro, segundo o IESS. O instituto atribuiu o impulso para a recuperação do setor às regiões Centro-Oeste e Nordeste. No Centro-Oeste, foram registrados 111,8 mil novos vínculos ao longo de 2018, incremento de 3,6% e um total de 3,2 milhões de pacientes atendidos.

O superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, destacou que dos novos vínculos, 49,9 mil estão concentrados no Distrito Federal, que encerrou dezembro com 917,8 mil pessoas assistidas por planos médico-hospitalares, o que representa um crescimento de 5,8% em relação ao período anterior.

Outro destaque é o Nordeste, onde foram firmados 82,8 mil novos vínculos. A região contabiliza 6,6 milhões de beneficiários, com aumento atingiu 1,3%.

No Sudeste, o destaque foi São Paulo que, mesmo sendo o maior mercado de planos de saúde do Brasil, fechou o ano com evolução de 0,3% no total de planos médico-hospitalares, o que equivale a 58,3 mil novos contratos. “O estado representa mais de um terço, ou o equivalente a 36,3% do total do mercado nacional. Com esse tamanho, é natural que qualquer processo de retomada seja mais lento. Mas, uma vez ‘engatada’, a tendência é que a saúde suplementar volte a apresentar resultados positivos”, avaliou Carneiro.

Crescimento

O superintendente do IESS indicou que o processo de recuperação de consumidores de planos de saúde está atrelado ao desenvolvimento econômico e à geração de empregos formais, especialmente nos setores de comércio e serviço dos grandes centros urbanos. “Esperamos ter indicadores econômicos positivos, mas se isso não acontecer, o setor pode permanecer estagnado por mais um tempo”, advertiu.

A expectativa é que o setor volte a crescer de modo mais efetivo quando o mercado formal de trabalho voltar a contratar, porque é o mercado formal que oferece planos de saúde e odontológicos como benefício a seus colaboradores.

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas no país.

 

 

 

 

Fonte: Agência Brasil