O Ministério da Saúde publicou uma Norma Informativa ampliando as áreas de recomendação para a vacinação contra a febre amarela em todo País. Isso porque diante da avaliação conjunta do cenário epidemiológico das cidades afetadas pelo surto da doença, ocorrido entre julho de 2016 e junho de 2017, identificou-se a necessidade de ampliação das áreas de recomendação para vacinação.
Somente nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, há cidades com áreas sem recomendação para a vacina. Nos demais estados brasileiros, a recomendação para a imunização está mantida para todos os municípios.
O Espírito Santo foi um dos locais que apresentaram os maiores números de casos confirmados da doença. Entre os dias 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano, a Secretaria de Estado da saúde (Sesa) recebeu 876 notificações de suspeita de febre amarela. Deste total, 543 notificações foram descartadas. Dos 333 casos restantes, 329 foram confirmados para febre amarela silvestre, ou seja, com transmissão ocorrida na área rural. Do total de casos confirmados no Estado, 99 evoluíram para óbito.
O número de pessoas imunizadas contra a febre amarela no Espírito Santo no dia 30 de setembro era de 3.055.576 pessoas (85,4% da população do Estado).
Vacinação
Mesmo o Ministério da Saúde já tendo anunciado o fim do surto da doença, a recomendação para vacinação contra febre amarela é indicada para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina. Todos os residentes do estado do Espírito Santo devem receber a vacina.
O esquema da febre amarela é de uma dose, tanto para adultos quanto para crianças. Os indivíduos devem receber a vacina a partir dos nove meses de idade. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida.
A vacina está disponível nas unidades de saúde. A Sesa orienta que, quem pode receber a vacina e ainda não se vacinou, procure a unidade de saúde para se imunizar contra a febre amarela.
Fonte: Governo do ES / Secretaria de Estado da Saúde