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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Minas registra 22 casos de febre amarela, com 15 mortes, de julho até janeiro

Minas registra 22 casos de febre amarela, com 15 mortes, de julho até janeiro

Com o segundo período de monitoramento epidemiológico dos casos de febre amarela em Minas Gerais, de julho do ano passado até o início deste ano, foram confirmados no estado 22 casos da doença. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, destes, 15 evoluíram para óbito. Nesse período, foram descartados 40 casos suspeitos, e há 46 casos em investigação em 24 municípios.

Na maioria dos casos confirmados, os pacientes são homens (95,5%). As mulheres representam 4,5% do total. A idade média das pessoas que tiveram a doença confirmada é de 45 anos. De acordo com a secretaria, a taxa de letalidade (número de óbitos entre os portadores de uma doença) por febre amarela em Minas Gerais de julho de 2017 até o início deste ano está em 68,2%. A secretaria informou ainda que todos os casos foram confirmados laboratorialmente.

Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no Estado de Minas Gerais está em torno de 82%. Conforme informe epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17), estima-se que haja no estado pouco mais de 3 milhões de pessoas que ainda não foram vacinadas, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.

Entre os 853 municípios do estado, 39,62% (338) não alcançaram 80% de cobertura vacinal; 32,47% (277) têm entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados; e com mais de 95%, estão 27,90% (238) das cidades mineiras com recomendação de vacina.

Segundo o Ministério da Saúde, de julho de 2017 até o último domingo (14), foram confirmados 35 casos de febre amarela no país, dos quais 20 resultaram na morte do paciente. Ao todo, foram notificados 470 casos suspeitos, dos quais 145 permanecem em investigação e 290 foram descartados.

Grande parte dos casos ocorre na Região Sudeste e envolve moradores de zonas rurais ou que tiveram contato com áreas silvestres por motivo de trabalho ou lazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:

Julia Buonafina*
 *Estagiária sob supervisão de Nádia Franco.