Evandro Ferreira Rodrigues, nascido em 12/06/1979 em São Gonçalo (RJ), atualmente reside em Caucaia (CE). Licenciado em Matemática, está cursando Pedagogia e é Pós-Graduado em Matemática Financeira e Estatística e em Gestão Escolar .Evandro atua como professor, sempre trabalhando poesia e leitura na escola.
Publicou os livros “Momentos Apaixonados Escritos em Poesia”, “Amar com Poesia” e “Bullying, estou fora!” (infanto-juvenil). Ministra palestras sobre o tema “bullying, prevenção e intervenção!”, em escolas, faculdades, igrejas etc. Participa do “Abraço Literário”, promovido pelo Sesc de Fortaleza e faz parte da ALMECE (Associação dos Escritores dos Municípios do Ceará). Tem cinco poemas na antologia “Vozes Escritas” e ficou entre os 3 primeiros no IV Prêmio Radiotelegrafista Amaro Pereira, de crônicas, organizado no Rio de Janeiro. Também está na antologia “Mil almas, mil obras”.Lançou esse livrona XI Bienal Internacional em Fortaleza e X Feira do Livro da UEFS (BA) e Programa Literatura, no BNB (2015 e 2017). Tem três anos de carreira literária e atualmente está terminando dois livros infantis para 2018.
“Muitos têm tomado consciência, pois tenho organizado, quando posso, rodas de conversa, pedido relatos, ouvido o que eles apresentam e se queixam, e prestado mais atenção em todos. Eles sabem disso!”
Boa Leitura!
Escritor Evandro Ferreira, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever sobre bullying?
Evandro Ferreira – Pelo fato de trabalhar em escolas e observar o comportamento da maioria dos adolescentes me incomodouver certas atitudes e não poder fazer nada. Escrevi o livro pensando justamente em chegar até eles para conversar, ministrar palestras e conscientizá-los daquilo que nem eles sabiam, isto é, que o bullying é sério e considerado crime. Dessa forma, podemos conscientizar os pais sobre o comportamento dos filhos e também dos cuidados a serem tomados. Assim, toda comunidade escolar poderá ser envolvida no processo de diminuição e erradicação do bullying.
Apresente-nos seu livro “Bullying, estou fora”.
Evandro Ferreira – Um livro com uma linguagem leve e clara, com algumas ilustrações, por meio das quaisa criança que já sabe ler poderá entender e criar o hábito pela leitura e o respeito pelo próximo. O livro conta uma história baseada em muitas situações reais, e pode ser lido por pessoas de qualquer faixa etária. O legal tem sido o feed das crianças e mães, no que diz respeito à personagem principal – Josefina.Todos sofrem com ela, mas no fimvem a grande lição.
A quem você indica a leitura desta obra literária?
Evandro Ferreira – Todas as pessoas, especialmente crianças e responsáveis. Sem esquecer que pode ser bem trabalhado nas escolas e na igreja, por que não?!
Tenho tido experiências fantásticas de crianças que começam a tomar gosto pela leitura, pois são envolvidas pela história e ilustrações do livro. Elas já contam para seus pais e outros, toda a história, ou seja, a leitura é de fácil entendimento.
Quais osprincipais objetivos a serem alcançados por meio da leitura de “Bullying, estou fora”?
Evandro Ferreira – A atenção para essa praga que se alastra na sociedade, independentemente de faixa etária e classe social. Creio que à época da infância e adolescência de muitos de nós podia-se brincar e tirar “sarro” dos colegas, mas vejo nos dias atuais crianças e adolescentes se matando por banalidades. O objetivo é conscientizar, alertar, prevenir e saber como e quando intervir na situação.
Como têm sido as experiências com o livro em sala de aula?
Evandro Ferreira – Maravilhosas. Percebo que alunos do Ensino Fundamental II não sabem o que é, mas praticam. Muitos têm tomado consciência, pois tenho organizado, quando posso, rodas de conversa, pedido relatos, ouvido o que eles apresentam e se queixam, e prestado mais atenção em todos. Eles sabem disso! Mas precisamos de ajuda de todos os professores, da gestão escolar e dos adultos que estão por perto. Os meios de comunicação têm sido muito mal utilizados pela maioria. Então o cyberbullying também aparece. É preciso que os responsáveis acompanhem seus filhos e dialoguem sempre, pois quem sofre tem medo de falare sofre ameaças. É um trabalho de formiguinha, mas é prazeroso quando gostamos e vemos os resultados positivos.
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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)