Subestimar uma doença crônica, negligenciando cuidados e tratamentos, não resulta apenas em danos à saúde, mas também em prejuízos financeiros para pacientes e governo. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 50% das pessoas com doença crônica segue o tratamento corretamente¹. E o diabetes tipo 2, enfermidade que cresceu 60% na última década apenas no Brasil, exemplifica bem esse cenário.
“A cada seis segundos, uma pessoa morre no mundo em decorrência das complicações do diabetes tipo 2, mas, como o seu potencial de letalidade costuma ser desprezado pelos portadores da doença, por desconhecimento, na maioria da vezes, a situação é mais crítica do que aparenta ser”, alerta o endocrinologista Luiz Turatti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida explicam o crescimento no número de casos de diabetes no mundo. “A doença, no entanto, ainda está diretamente relacionada à epidemia da obesidade e aos maus hábitos de vida, como alimentação desequilibrada e sedentarismo – que também estão em curva de ascensão. Ou seja: todas as causas da patologia, com exceção do componente familiar, vêm aumentando ao longo dos anos”, destaca.
Somado a isso há outros impasses que tornam o problema uma bola de neve. No Brasil, 50% das pessoas não sabem que têm a doença². E, quando descobrem, nem sempre se comprometem a tratá-la como deveriam, seja por desconhecimento ou descaso. Ou seja, são anos de negligência que agravam as consequências da doença no organismo e resultam em gastos que poderiam ser evitados. A baixa aderência ao tratamento, segundo levantamento da OMS, inclusive, aumenta em 125% os custos com a doença no mundo³.
Diferentemente do senso comum, o diabetes tipo 2 não só traz riscos de perda de visão, amputação de membros e comprometimento renal, mas aumenta a incidência das doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral). E como as doenças do coração são a principal causa de morte no mundo, a sensação de descontrole fica evidente. Inclusive, as patologias cardiovasculares no diabético matam mais do que o HIV, que a tuberculose e o câncer de mama4.
Para o Dr. Turatti, recuperar esse cenário é desafiador, mas não impossível. Uma das armas para isso é a disseminação contínua de informação sobre a doença, dando maior capacidade de empoderamento ao paciente para que ele se conscientize e cuide de sua própria saúde.
Mostrar o quanto o diabetes tipo 2 faz mal ao coração deve ser um assunto constante para servir como alerta. Adotar hábitos mais saudáveis de vida é outra forma de combate ao mal.
Sobre a Boehringer Ingelheim
Medicamentos inovadores para pessoas e animais têm sido, há mais de 130 anos, o foco da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e até hoje permanece como uma empresa familiar. Dia a dia, cerca de 50.000 funcionários criam valor pela inovação para as três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondem a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões). A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre carreira e vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz. No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil.
Sobre a Eli Lilly and Company
A Lilly é uma organização global líder na área da saúde que une cuidado e descoberta para melhorar a vida para as pessoas ao redor do mundo. Foi fundada há mais de um século por um homem compromissado com a criação de medicamentos de alta qualidade que são essenciais e hoje permanece sendo guiada por essa missão em tudo o que faz. Ao redor do mundo, funcionários Lilly trabalham para inovar e entregar medicamentos que mudem a vida daqueles que precisam, melhorando o entendimento e o tratamento de doenças, e servindo a comunidades com voluntariado e filantropia. Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.
Referências:
1. Global Report on Diabetes – World Health Organization. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/204871/1/9789241565257_eng.pdf. Acesso em: 26/10/2017.
2. Metade dos adultos com diabetes não sabe que tem a doença – Governo do Brasil. Disponível em:
http://www.brasil.gov.br/saude/2016/11/metade-dos-adultos-com-diabetes-nao-sabe-que-tem-a-doenca. Acesso em 26/10/20173
3. American Diabetes Association – Fast Facts – Data and Statistics About Diabetes. Disponível em:
https://professional.diabetes.org/content/fast-facts-data-and-statistics-about-diabetes. Acesso em: 26/10/2017.
4. In the management of type 2 diabetes: is cardioprotection at long last a reality? Int J Cardiol. 2016; 228:198-200.doi: 10.1016/j.ijcard.2016.11.246.