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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Confira 10 dicas que vão te ajudar na busca por uma alimentação mais saudável

Confira 10 dicas que vão te ajudar na busca por uma alimentação mais saudável

Adotar bons hábitos alimentares é o primeiro passo para buscar uma vida saudável. Câncer, problemas cardíacos, obesidade e outras enfermidades crônicas, como o diabetes, são amplamente associados ao consumo excessivo de gordura, sódio e açúcares.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a alimentação e a nutrição inadequadas são classificadas como a segunda causa de câncer que pode ser prevenida. São responsáveis por até 20% dos casos de câncer nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e por aproximadamente 35% das mortes pela doença.

Segundo o Inca, um em cada três casos dos tipos de câncer mais comuns poderia ser evitado caso a população adotasse uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física.

O Ministério da Saúde publicou, em 2014, a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira. A presidente do Conselho Nacional de Segurança. Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine, explica que o guia é um documento oficial, presente em diversos países, com recomendações nutricionais para promoção da alimentação saudável. “Há muitos anos, é clara a relação entre alimentação e saúde. O Guia é um documento de referência, de confiança, sobre o que é alimentação saudável e o que não é.”

A edição anterior do guia, a primeira no Brasil, foi lançada em 2006. Elizabetta explica que o documento está sempre em atualização e leva em consideração os padrões epidemiológicos e nutricionais da população. “De 2006 para cá, por exemplo, a desnutrição está claramente em queda e se restringindo a grupos populacionais mais vulneráveis, como indígenas e comunidades tradicionais. Por outro lado, o crescimento da obesidade e do excesso de peso se consolidou em todos os grupos populacionais, etários e socioeconômicos”, esclarece.

Portal Brasil selecionou dez recomendações sobre práticas alimentares contidas no guia:

Alimentos in natura ou minimamente processados são a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. Variedade significa alimentos de todos os tipos – grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes – e variedade dentro de cada tipo.

Óleos, gorduras, sal e açúcar devem ser utilizados com moderação em receitas que utilizam alimentos in natura ou minimamente processados. Esses itens devem ter apenas um papel complementar, para que a refeição se torne mais saborosa e diversificada, mas sem deixar de ser balanceada e nutritiva.

Os métodos e ingredientes dos produtos processados alteram a composição dos alimentos dos quais derivam. Por essa razão, eles também devem ser utilizados apenas em pequenas quantidades e consumidos como ingredientes de refeições mais completas, baseadas em alimentos naturais ou minimamente processados.

Produtos ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados, mas, apesar disso, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. Suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente.

Refeições devem ocorrer em horários semelhantes todos os dias, em um ritmo lento, com um tempo exclusivo para essa atividade e em locais limpos, confortáveis e tranquilos. Sempre que possível, coma em companhia, com familiares ou amigos, pois a companhia favorece a regularidade e a atenção.

Procure fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que comercializam variedades de alimentos minimamente processados. Prefira legumes, verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que possível, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos produtores.

Se você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhá-las, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem habilidades culinárias, procure conversar com as pessoas que sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, faça cursos e… comece a cozinhar!

Organize a despensa doméstica e faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o seu tempo e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.

No dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a preço justo. Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções, assim como refeitórios que servem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de fast-food.

Avalie os rótulos e questione as empresas para obter informações completas dos produtos que você coloca no carrinho. Estimule outras pessoas, particularmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde, do Inca e do Consea