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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Como avaliar se algo vai mal na relação entre idoso e cuidador

Como avaliar se algo vai mal na relação entre idoso e cuidador

amílias pequenas, nas quais marido e mulher trabalham e os filhos nem moram na mesma cidade, têm se tornado cada vez mais frequentes. Quando surge a necessidade de ter alguém para cuidar da pessoa que já não consegue viver sozinha, o cuidador surge como uma tábua de salvação. Como não se trata de atividade regulamentada, há um amplo espectro de profissionais exercendo esse papel, de empregadas domésticas sem qualquer treinamento a enfermeiras especializadas. Quem dispõe de recursos garante um ou mais acompanhantes 24 horas por dia, sete dias na semana, mas há também arranjos informais durante períodos mais curtos e a opção de uma instituição. Em comum, todas as situações apresentam a delicada relação entre idoso e cuidadores. Filhos, parentes próximos e amigos devem estar atentos para os sinais de que algo não funciona a contento.

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Na delicada relação entre idoso e cuidadores, parentes e amigos devem estar atentos para os sinais de que algo não vai bem (Foto: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a5/US_Navy_100421-N-9818V-201_Master_Chief_Petty_Officer_of_the_Navy_%28MCPON%29_Rick_West_meets_with_Edyth_Jackman%2C_who_just_celebrated_her_100th_birthday.jpg)

 

Se há algum tipo de conflito, as pistas vão aparecer. Por exemplo, se você combina com o idoso que o cuidador deverá ajudá-lo em certas tarefas e descobre que isso não está acontecendo, a explicação pode ser desconforto ou falta de intimidade entre os dois – seu ente querido pode não ter sequer feito o pedido. Liste todas as atribuições e certifique-se de que estejam sendo cumpridas. Se seu pai ou mãe deixa de circular pela casa e refugia-se em seu quarto, é hora de uma conversa para entender os motivos por trás do comportamento. Reclamações fazem parte do relacionamento, principalmente porque o dono ou dona do território não reina mais sozinho (a), mas há queixas que merecem investigação, como, por exemplo, de que não há qualquer interação entre eles.

Há questões mais graves, e que nem precisam ser verbalizadas, como verificar que o idoso se machucou. Se o ambiente é seguro e não há razões clínicas para que isso ocorra, no mínimo o cuidador não está dedicando a devida atenção a seu serviço. Olhares intimidados ou um comportamento ansioso não passam despercebidos, mas as coisas se complicam quando a família mora longe. Nesse caso, quando o cuidador parece limitar o acesso – nunca é possível falar com a pessoa porque, invariavelmente, ela está dormindo – luz vermelha acesa!

Uma forma de checar esse relacionamento de perto é manter o costume de fazer visitas inesperadas, e não apenas logo após a contratação do empregado: trata-se de uma mensagem clara de que a prestação de serviço tem supervisão. Cheque se o idoso está bem ou apenas largado num canto sem ter nenhuma atividade programada. Em caso de viagem, alguém de confiança poderá tomar seu lugar temporariamente. Telefone todo dia, em horários diferentes, e sempre ouça o que a pessoa mais velha tem a dizer. No entanto, não descuide de quem cuida, porque essa é uma função extenuante, tanto que esse blog já publicou dicas para cuidadores conseguirem se proporcionar pequenos momentos de relaxamento.

Fonte: G1