O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, disse ontem (22), que cabe ao governo buscar uma solução para evitar a paralisação dos caminhoneiros prevista para o dia 29 de abril.
“A paralisação dependerá do que o ministro falar com a gente”, disse o sindicalista antes de reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Na semana passada, diante de rumores de paralisação da categoria, o governo apresentou um pacote de medidas para a categoria. Entre elas, a adoção de uma linha de crédito de R$ 500 milhões para a categoria. Cada caminhoneiro terá acesso a um financiamento de até R$ 30 mil. O dinheiro servirá para que os profissionais possam comprar pneus e realizar a manutenção de seus veículos. O governo também se comprometeu a fazer melhorias nas estradas e construir pontos de descanso em rodovias federais.
Mas as medidas anunciadas, segundo Bueno, ainda são insuficientes. Os caminhoneiros pedem mais fiscalização para o cumprimento do piso mínimo do frete e também da proposta de gatilho na tabela para acompanhar os reajustes no preço do diesel, que é reajustado toda vez que o percentual de aumento no diesel ultrapassar os 10%.
“A pauta de todas as pautas é o cumprimento do piso mínimo do frete, e o governo até agora não se manifestou para dizer como vai ser essa fiscalização, de fato, e dar segurança para o pessoal”, disse Bueno.
Inicialmente, a paralisação estava prevista para o dia 21 de maio, mas o aumento no preço do diesel na semana passada deixou a categoria inquieta.
Uma das lideranças dos caminhoneiros divulgou áudio pelo WhatsApp antecipando a possível paralisação para a próxima segunda-feira (29).
Fonte: Agência Brasil