Para garantir a segurança alimentar, a diminuição de proliferação de pragas no campo, o acúmulo de resíduos sólidos no meio ambiente, e o desperdícios de alimentos, a Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), pretende implantar sistema de utilização de caixas plásticas como embalagem padrão para o transporte dos produtos hortigranjeiros.
A diretoria da instituição pretende realizar no primeiro semestre de 2018, processo licitatório de concessão remunerada de uso, para firmar contrato com empresa especializada em aluguel, vendas e higienização de caixas plásticas. No momento, o processo está em fase de elaboração de termo de referência.
Com isso, a Ceasa capixaba espera reduzir o uso de caixas de madeira, consideradas inadequadas tanto sob o aspecto da higiene, quanto do ponto de vista econômico. O uso de caixas e embalagens de madeira ou papelão não será proibido, desde que ela seja usada somente uma vez para não apresentar riscos de contaminação.
A necessidade da implantação do sistema de utilização de caixas plásticas foi diagnosticada e documentada durante o Planejamento Estratégico da Ceasa 2015/2020, onde foi traçado os principais desafios e metas a serem concluídos em um período de cinco anos, para tornar a Ceasa ainda melhor para os seus usuários.
Segundo o diretor técnico operacional da Ceasa/ES, Henrique Casamata, a caixa plástica é uma ferramenta essencial para promover a segurança alimentar, já que a mesma passa por processo de higienização.
“Estamos priorizando a segurança alimentar das pessoas, por isso, é fundamental que a Ceasa adote medidas para incentivar o uso de caixas plásticas, pois, com o uso dessas caixas, irá acabar os casos de proliferação de pragas e doenças por produtos contaminados”, conta Casamata.
De acordo com o distribuidor Jonas Inácio Rodrigues – que já utiliza a caixa de plástico para comercializar goiaba – a economia é muito maior. “Eu consigo reutilizar a caixa plástica muitas vezes, diferente da de madeira que precisa ser descartada após o primeiro uso, com isso, a minha economia é muito grande. Além disso, consigo oferecer um produto visivelmente mais bonito, e garantir a sanidade do meu produto para os meus clientes”, garante Jonas.
Segurança alimentar
Segundo uma Instrução Normativa da Anvisa e do Inmetro, a caixa de madeira pode ser responsável por proliferar 19 doenças, como a hepatite, a cólera, o tétano, a tuberculose e a meningite. A própria ABNT já recomenda desde 2002 a substituição das caixas de madeira.
Além de fornecer risco para a saúde do ser humano, a caixa de madeira infectada pode também apresentar ameaça para as lavouras, já que a proliferação de pragas pode acontecer com o contato da caixa com a produção no campo.
Meio Ambiente
O benefício da caixa plástica para o meio ambiente, além de não usar a madeira como obra prima, é que ela poderá ser reutilizada diversas vezes, evitando o menor descarte na natureza.
Outro benefício, é que a caixa danificada ou quebrada, pode virar uma caixa nova, isso acontece porque a caixa voltará para fábrica e somará com outras caixas danificadas que passará por um processamento de reciclagem e viram novas caixas.
Fonte: Governo do ES
Ceasa/ES