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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Casos graves de escoliose podem provocar problemas respiratórios e cardíacos

Casos graves de escoliose podem provocar problemas respiratórios e cardíacos

Você provavelmente sabe que a escoliose é capaz de causar dores na coluna, na cabeça e até mesmo fadiga. Mas está ciente de que casos graves dessa complicação podem provocar problemas respiratórios e cardíacos?

De acordo com o ortopedista Lourimar Tolêdo, membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), desvios na coluna podem fazer com que a caixa torácica e as costelas pressionem os pulmões e o coração, o que dificulta a respiração e atrapalha que o coração bombeie o sangue.

“As complicações respiratórias que ocorrem em decorrência da escoliose têm um impacto muito forte na qualidade de vida das pessoas, pois elas interferem na capacidade de realizar exercícios, de subir escadas, e até mesmo de trabalhar”, explica o ortopedista.

Além disso, conforme o médico, os desvios na coluna estão diretamente relacionados com a dor crônica na coluna, fator debilitante e responsável por altas taxas de adoecimento na população adulta.

Exames em dia

 

Segundo Lourimar Tolêdo, é fundamental que pessoas com escoliose, além de frequentarem um ortopedista para fazer o acompanhamento da deformação, também mantenham os exames respiratórios e cardíacos em dia.

Tratamento

 

Conforme o médico, existem diversas formas de tratar a escoliose. Entre elas, o uso do colete e de analgésicos, a Reeducação Postural Global (RPG), a cirurgia e a prática de exercícios físicos supervisionados pelo fisioterapeuta ou pelo educador físico. “Também é necessário que a pessoa mantenha uma alimentação saudável”, enfatiza o ortopedista.

“Porém, é importante ressaltar que é fundamental que a pessoa acometida pela escoliose procure um ortopedista, para que ele analise o desvio e recomende a melhor forma de tratar o problema. Decidir por conta própria como resolvê-lo pode agravar o quadro e provocar um efeito dominó no corpo, prejudicando outras partes dele”, esclarece.