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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Brasileiros aprendem com a crise e mantém hábitos para poupar em 2018

Brasileiros aprendem com a crise e mantém hábitos para poupar em 2018

Em tempos de dificuldades financeiras, a frase “eu sou brasileiro e não desisto nunca”, faz todo sentido no atual cenário do País. E, provando que o povo brasileiro é valente, uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constatou que em 2018, 83% das pessoas desejam manter os hábitos adquiridos durante o período de crise.

Os dados da pesquisa ainda revelam que 42% dos entrevistados estão tranquilos, por não estourarem o orçamento familiar. Outros 36% comemoram o fato de conseguirem se manter com o essencial. Já em relação a não poder comprar determinados produtos, 32% mencionam suas frustrações. Também há aqueles que desejam comprar algo e não podem, totalizando 31% dos entrevistados. E, o constrangimento por não poder dar aquilo que a família precisa atinge 21%, ou seja, um em cada cinco consumidores.

Diante do cenário complexo vivenciado por todos nos últimos anos, a maioria dos entrevistados afirmou que pretende manter os hábitos adquiridos nesse período, chegando ao número expressivo de 83%; apenas 8% disseram que abandonariam tais hábitos, caso as coisas melhorem. Vale lembrar que as atitudes conquistadas dizem respeito a maior controle do orçamento familiar, economia de dinheiro, controle do impulso por compras, aquisição de bens essenciais, melhores escolhas na hora de comprar, dentre outros hábitos.

PRECAUÇÕES EM RELAÇÃO AO FUTURO

Os números revelam que boa parte dos entrevistados encaram o esforço realizado como sendo bastante positivo. E, preferem continuar equilibrando as finanças, visando um futuro mais tranquilo e próspero. Dentre as opções para poupar dinheiro, o consórcio se destaca consideravelmente.

Para o gerente administrativo do Valor Consórcios, Vinícius Basile, o segmento foi um dos que mais cresceu nos últimos anos. “O setor movimentou R$ 101,47 bilhões em créditos, comercializados no ano de 2017 e houve um aumento de 21% em relação ao ano anterior. E, a procura por pessoas que desejam fazer do consórcio, uma poupança, é enorme. A maioria dos nossos clientes chega aqui e utilizam justamente esta palavra, poupança”, comenta.

O especialista ainda informou que parte dos consorciados escolhem essa prática, em função do pequeno valor da taxa de administração. “Se compararmos o valor da taxa administrativa, com empréstimos bancários, por exemplo, observamos uma grande vantagem na opção pelo consórcio, já que o valor é bem mais em conta. Além disso, há muitas pessoas que desejam ter uma reserva financeira, caso tenham que enfrentar momentos difíceis. Podemos dizer que o consórcio já se consagrou, literalmente, como uma poupança para os consorciados”, finaliza.