Sem novos casos confirmados de febre amarela desde junho, o Brasil está livre do surto da doença. Apesar do resultado do novo boletim epidemiológico sobre a situação da doença no País, o Ministério da Saúde recomenda que a vacinação contra a doença deve continuar para prevenir a transmissão.
“É necessário manter as ações de prevenção, como o controle de vetor, capacitação de profissionais de saúde e intensificação das ações de vigilância de epizootias”, afirmou o ministro Ricardo Barros.
Entre dezembro de 2016 e agosto deste ano, 777 casos foram confirmados e 261 pessoas morreram em decorrência da febre amarela. Para combater as transmissões, a pasta enviou aos estados 36,7 milhões de doses da vacina, tanto para a rotina de vacinação como para o reforço nos estados afetados pelo surto.
Para o diretor de vigilância das doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, o fim da sazonalidade da doença e ações de vigilância contribuíram para fim do surto.
“Mas isso não significa que devemos encerrar as ações. A vacina está disponível para todos que moram ou viajam para as áreas com recomendação de vacinação”, explicou o diretor.
Além de intensificar a vacinação, foram liberados R$ 66,7 milhões aos estados para controlar o surto e reforçar a assistência. Entre as medidas adotadas estão o envio de profissionais da Força Nacional do SUS a Minas Gerais e equipes para investigação de campo no Espírito Santo e Minas Gerais.
Em 2018, a vacina para febre amarela será incluída no calendário de vacinação para crianças a partir dos nove meses.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde