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sbado, 21 de dezembro de 2024
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AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE SEGURO E PROTEÇÃO VEICULAR

AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE SEGURO E PROTEÇÃO VEICULAR

O início deste ano tem sido marcado pelo aumento de compra de veículos. Segundo a Fenabrave, considerando as vendas de carros comerciais leves, caminhões e ônibus, a alta no primeiro quadrimestre foi de 10,06%, em comparação com o mesmo período de 2018. Este fator tem influenciado também a retomada do setor securitário. Dados da SUSEP indicam que o mercado de seguros arrecadou R$ 21,5 bilhões em prêmios e contribuições em abril, um volume 3,9% maior que o registrado em março.

Segundo Sant Clair de Castro Júnior, CEO da startup do segmento automotivo Mobiauto, o consumidor brasileiro tem se conscientizado cada vez mais sobre a importância de se precaver, seja com seguro ou proteção veicular. No entanto, esta dúvida é comum, principalmente para quem está adquirindo o primeiro automóvel. “É importante que todo proprietário conheça as diferenças. As coberturas são bem semelhantes. Ambas oferecem proteção contra roubo ou furto, incêndios, acidentes, alagamentos, indenizações a terceiros e serviços de chaveiro, guincho ou mecânico”, afirma.

Mesmo com serviços similares, há diferenças entre ambas. A proteção veicular funciona por meio de fundos criados por associações sem fins lucrativos, na qual o consumidor se torna um associado, sem análise de perfil do condutor. As cooperativas não têm uma legislação específica e são regidas pela Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB), que normatiza todos os tipos de cooperativa, e não só as de proteção veicular. Neste modelo, existe uma taxa a ser cobrada por mês, ou não é possível participar do sistema de rateio, que é utilizado pela associação quando o usuário aciona um serviço.

Já o seguro, vem de organizações privadas, obedecem à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e avaliam o perfil do condutor antes de oferecer seus serviços. Nessa modalidade, o cliente paga um valor fixo que pode ser parcelado.

Para Sant Clair, essa distinção impacta diretamente os valores cobrados. “Na prática, o seguro é mais caro que a proteção veicular. Porém, é necessário que o consumidor analise as cláusulas e confira se os serviços contratados estão de acordo com as suas expectativas. Nem sempre a opção mais barata é a mais apropriada”, completa.