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sbado, 21 de dezembro de 2024
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Alison e André Stein detalham primeiras dificuldades e ajustes da nova dupla

Alison e André Stein detalham primeiras dificuldades e ajustes da nova dupla

Uma nova dupla e que ainda precisa de ajustes para atingir os seus objetivos. Alison e André Stein tem pouco mais de dois meses juntos e já passaram por algumas provações, como duelos contra ex-parceiros, mas ainda não conquistaram títulos. O processo de adaptação ainda é lento e precisa de um tempo maior de treinos, o grande problema da dupla até então.

Na próxima semana Alison e André Stein estarão viajando para duas etapas do Circuito Mundial, a primeira em Viena, na Áustria e a segunda em Moscou, na Rússia. De acordo com Alison, a mudança de posição de André, antes um bloqueador e agora um defensor, tem sido a principal dificuldade da equipe.

– A gente se juntou com objetivos à curto, médio e longo prazo. O longo prazo parece que está perto mas não está, que é se classificar para as Olimpíadas de Tóquio. No médio prazo a gente tem o circuito mundial, no ano que vem, que é classificatório para as Olimpíadas. E em curto prazo, o quanto mais a gente amadurecer o nosso time, melhor. O André mudou de posição, era um bloqueador, virou um defensor. Jogava na entrada da rede e agora joga na saída de rede. Isso parece que não, mas muda muita coisa. E a gente não está com muito tempo de treinar, mas temos que nos adaptarmos o mais rápido possível. E como se adaptar? Muito treinamento, no tempo que a gente tem, e principalmente muita conversa. A comissão técnica vem conversando muito com a gente, passando muitos vídeos dos jogos e dos treinos pra gente evoluir o quanto antes. E essa evolução acontece de acordo com o tempo. Como a gente não tem tempo, vamos trabalhar e usar o tempo que temos.

A dupla tenta alternar tempos de descanso com treinos, enquanto se prepara para grandes disputas no segundo semestre. Bem no ranking mundial e incluídos no Top 3 mundial no vôlei de praia em levantamento feito pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil), sendo os únicos capixabas na lista de modalidades citadas, a dupla aposta na experiência para fazer os ajustes necessários que o time precisa para desclanchar.

– A gente tem que usar um pouco da nossa experiência. O André só tem 23 anos, mas tem uma experiência incrível, sendo campeão mundial e campeão brasileiro. Eu tenho a minha experiência com 32. A gente tem que conversar e fazer o nosso melhor dentro de quadra pra que a gente possa sair com as vitórias. E isso com o tempo vai melhorar, porque depois do circuito mundial a carga horária de trabalho aumenta, dedicação aumenta, as férias são menores esse ano porque ano que vem a gente começa a classificação para a Olimpíada, esse é o objetivo do time.

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Capixabas Alison e André Stein treinam na Praia da Costa, em Vila Velha (Foto: Carlos Alberto da Silva/A Gazeta)

André também destaca essa mudança de postura em seu jogo e acredita que o tempo de adaptação está chegando ao fim e que ambos vão encontrar em breve o seu melhor momento.

– Nós começamos tem pouco tempo. Nos juntamos faltando apenas três semanas para alguns mundiais, então a gente teve muito pouco tempo de ajuste. Fomos conversando dentro de quadra e tentando se ajustar durante os campeonatos. A gente sabe que é um desafio novo, porque eu troquei de posição, estou na defesa, mudei o lugar do ataque, e tem muita coisa ainda pra ajustar. Estamos super animados, temos uma equipe excelente com a gente e temos tudo para continuar evoluindo. A gente está muito feliz, formamos uma dupla capixaba, uma dupla alta, mas temos grandes objetivos. Estamos bem focados para chegar bem em outubro e conseguir jogar um vôlei de alto nível.

André Stein minimiza duelo com ex-parceiro

Dupla recém-formada, Alison e André Stein se uniu de uma forma que surpreendeu muitos adpetos do vôlei de praia. E não demorou muito para que encontrassem seus ex-parceiros em quadra. Tudo aconteceu no mesmo evento, em Varsóvia, na Polônia, no fim de junho. Primeiro veio a vitória sobre Bruno Schmidt e Pedro Solberg, por 2 sets a 1, no primeiro desafio entre o Mamute e o Mágico. Só que nas oitavas de final veio o duelo contra Evandro (ex-parceiro de André) e Vitor Felipe, onde Alisson e André Stein sofreram uma dura derrota, por 2 sets a 0. André minimizou o revés, alegando ser algo normal enfrentar ex-parceiros no vôlei de praia atual.

– No vôlei de praia isso acaba acontecendo, essas trocas, então é comum a gente se enfrentar. Foi num mundial, mas sempre se enfrenta brasileiro contra brasileiro. É uma coisa natural, que todo mundo passa. Dentro de quadra é só mais um adversário, então a gente sempre tenta usar as armas que a gente tem, que a gente conhece ou não. E vai ser assim sempre, um adversário dentro de quadra – finaliza André.

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André Stein e Evandro conquistaram o Campeonato Mundial, o Circuito Mundial e o Circuito Brasileiro na última temporada (Foto: Divulgação/FIVB)