Startup brasileira promove o desenvolvimento de competências socioemocionais que prepara jovens para as novas demandas do mercado trabalho criando conexão entre as disciplinas e a sua aplicação na vida real
São Paulo, novembro de 2017 – Para empreender na área da educação é necessário mais do que uma boa ideia: é preciso investir em um negócio que tenha potencial para transformar vidas. Foi esse sentimento que motivou a fundação da DreamShaper, plataforma online de ensino que permite a criação de projetos temáticos em sala de aula. Por meio de software usado por escolas, a empresa já impactou mais de 60 mil alunos globalmente, valorizando o indivíduo ao criar projetos de vida que atrelam os desejos pessoais de cada um aos temas trabalhados nas aulas.
Ao criar a conexão entre sala de aula e vida real, a ferramenta busca desenvolver competências socioemocionais e o perfil empreendedor do aluno, em alinhamento com a Reforma do Ensino Médio e a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Dessa forma, o desenvolvimento de projetos ao longo do ano letivo prepara os jovens para as necessidades escolares, além de torná-los mais capacitados para um novo mercado de trabalho.
A DreamShaper nasceu de uma ONG portuguesa, a Acredita Portugal (AP), que foi criada em 2008 para promover educação e formação empreendedora a quem não tinha essa oportunidade. Em 2010 a AP tinha mais de 700 alunos e precisava de uma ferramenta que permitisse ensinar em escala, de forma eficiente e focada nos interesses dos alunos. Foi quando em 2014 os sócios Miguel Queimado, João Borges, Pedro Queiró, André Borges e André Pintado lançaram a DreamShaper como empresa independente no Brasil, em parceria com a Fundação Lemann.
De acordo com Miguel Queimado, CEO da DreamShaper, o principal objetivo da empresa é mostrar que a educação pode – e deve – alavancar os sonhos do aluno. “Os aprendizados devem responder às aspirações do aluno, e não podem servir apenas até à próxima prova. Vimos isto em vários países: se o aluno não reconhecer o valor da educação, vai optar por outro caminho”, aponta o executivo.
Além de fornecer uma ferramenta educacional, a ideia é proporcionar ao estudante a oportunidade de descobrir quais as suas forças, o que ele quer para seu futuro e colocar isso em prática. “Isso motiva o aluno a continuar aprendendo, pois ele consegue ver o resultado de todos os seus esforços na prática”, diz Queimado. Essa relação ainda ajuda a combater um dos maiores problemas na educação brasileira: a evasão escolar que, de acordo com o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2017, atinge 22% dos jovens de 15 a 17 anos.
A plataforma vem para suprir a falta de ferramentas educacionais online que possam ser utilizadas pelos professores com seus alunos, além da escassez de soluções de problem based learning (aprendizado com base em solução de problemas) que sejam facilmente aplicáveis, sem alto investimento financeiro ou esforço excessivo. O sistema foi desenvolvido com o objetivo de atender aos mais diversos públicos, desde alunos de ensino fundamental e médio até o superior. Hoje, além das dezenas de escolas públicas, muitas universidades de maior referência no Brasil já estão utilizando. “Focamos em oferecer uma solução universal e os conteúdos pedagógicos fazem com que qualquer pessoa possa utilizar, independentemente do seu nível de conhecimento”, explica Queimado.
Atualmente a empresa atua no Brasil, Portugal, Colômbia e México e impacta mais de 10 mil jovens brasileiros por ano. Os planos para o futuro são ambiciosos: alcançar 250 mil alunos em 2018, podendo chegar a 1 milhão em 2019.
Sobre a DreamShaper:
A DreamShaper é uma ferramenta educativa online que permite desenvolver projetos temáticos no âmbito das aulas. Com soluções para ensino fundamental, médio e superior, o software oferece integração entre as disciplinas escolares e a vida pessoal do aluno, buscando desenvolver competências socioemocionais e o perfil comportamental empreendedor. Foi fundada no Brasil em 2014, pelos sócios Miguel Queimado, João Borges, Pedro Queiró, André Borges e André Pintado, e desde então já impactou mais de 60 mil alunos globalmente.