Março foi escolhido para combater o câncer do intestino, também conhecido como câncer colorretal e de cólon e reto. Esse tipo da doença abrange tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, chamada cólon e no reto, final do intestino, antes do ânus e no ânus. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Inca, este é o segundo câncer mais comum entre as brasileiras e o terceiro mais frequente em brasileiros.
A entidade estimou 17.380 novos casos da doença em homens e 18.980 em mulheres entre 2018 e 2019. Janaina Jabur, médica oncologista da Aliança Instituto de Oncologia fala mais sobre a enfermidade.
Ela explica que no começo, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas, mas que eles podem aparecer como: alteração no funcionamento do intestino, com prisão de ventre ou diarreia; sangramento nas fezes ou no ânus; sensação de que não evacuou completamente; vontade de ir ao banheiro para evacuar com frequência; dor ou desconforto no abdômen, como gases e cólicas; perda de peso não aparente; cansaço e fraqueza e ainda, anemia.
De acordo com a especialista, a principal medida de prevenção a esse tipo da doença é mudança no estilo de vida. “É importante aumentar o consumo de fibras (25 a 30g de fibras), frutas e vegetais frescos; reduzir o consumo de gordura e de álcool; cessar o hábito do fumar; praticar atividade física regularmente e combater a obesidade”, aponta Janaina.
Mas atenção!
A médica destaca que quando a doença é descoberta em fases iniciais, o paciente não apresenta sintomas. “É de extrema importância à realização de exames preventivos para a detecção precoce da doença. Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado e tratado, maior é a chance de cura”, comenta.
Qual o tratamento para a doença?
Dra Janaina afirma que o tratamento vai depender do estágio que o câncer for diagnosticado. A oncologista ressalta que se doença estiver em fase inicial, a cirurgia pode ser o único tratamento necessário. “Nem sempre o paciente precisa usar bolsa de colostomia e muitas vezes, quando necessário, é possível fazer uma segunda cirurgia para retirada da bolsa posteriormente”, complementa.
“Quando a doença está em estágios mais avançados, normalmente é necessário tratamento complementar com quimioterapia”, finaliza.