O Código Especificador da Substituição Tributária (CEST) é uma nova obrigação do governo que acaba de entrar em vigor e deverá constar em todas as notas fiscais eletrônicas (NF-e). A ideia é uniformizar a identificação de mercadorias e bens que podem ser enquadrados no regime de substituição tributária.
Essa obrigação serve tanto para a indústria quanto para o varejo. Assim, apesar de o fabricante já pagar o imposto do cliente varejista, cada estabelecimento deverá registrar o CEST da mercadoria comercializada na nota fiscal. A falta ou o erro no cadastro do CEST pode gerar penalidades, como multa equivalente a 100% do valor do imposto não declarado. Além disso, a falta de pagamento do imposto e erro na aplicação da alíquota também podem gerar multa equivalente a 50% do valor do imposto. A Becomex, uma empresa especializada no gerenciamento integrado na área tributária e operações internacionais, elaborou cinco passos para ajudar as empresas a realizar corretamente o cadastro do CEST: 1ºPasso – Estudo da tabela de códigos O gestor fiscal precisa ficar atento, pois é possível ter mais de um código para uma NCM ou mais de uma NCM para um código CEST. É necessário investir no estudo da tabela e nas peculiaridades do segmento e da operação da indústria. O código CEST tem sete dígitos que indicam o tipo de mercadoria e seu segmento. Há, portanto, uma semelhança entre o CEST e a NCM. Porém, o CEST segue a seguinte regra: – 1º e 2º dígitos referem-se ao segmento da mercadoria ou bem. – 3º, 4º e 5º dígitos referem-se ao item de segmento da mercadoria ou bem. – 6º e 7º dígitos referem-se às especificações do item.
O CEST será um requisito de autorização da NF-e para notas que tenham substituição tributária. Caso a empresa emissora da NF-e não registrar o CEST, este documento não será liberado pela Sefaz (Secretaria da Fazenda) de cada Estado. De um lado, o fabricante não poderá enviar a sua mercadoria, comprometendo a venda e, de outro, o varejo poderá ter problemas de estoque por não receber o item.
A inclusão do campo CEST não será uma grande dificuldade para quem utiliza o ERP (Enterprise Resource Planning – Sistema de Gestão Empresarial), pois a maioria dos fornecedores já está acrescentando esse tópico. A tecnologia pode estar preparada para receber os códigos, mas foi dada a devida atenção para atualizar seus cadastros? Estar atento aos detalhes e às regras do CEST é fundamental para evitar problemas na emissão de notas, que podem parar o faturamento.
Não basta cadastrar os códigos, é necessário checar se eles serão os mais adequados, tanto do ponto de vista de alíquotas, como no de conformidade com a lei.
Monitorar as transações comerciais, para que itens comprados e vendidos possam ser previamente identificados. Com isso, é possível alertar os casos de incorreções no processo de emissão de nota fiscal. “Esses cinco passos podem ajudar a cumprir as exigências do CEST sem correr riscos fiscais. No entanto, é essencial atualizar-se constantemente e investir em ferramentas que possibilitem a rastreabilidade e a validação de processos”, destaca o vice-presidente da Becomex, Rogério Borili. |
Sobre a Becomex
A BECOMEX é uma empresa especializada no gerenciamento integrado na área tributária e operações internacionais, com foco na implementação das melhores práticas de mercado pela aplicação de conhecimento e tecnologia na área tributária, melhorando os processos de governança fiscal e aduaneira. Em 10 anos de mercado, atende a centenas de clientes de diversos segmentos, entre eles Grupo Votorantim, Tramontina, Toyota, Renault, entre outras. Com consultores altamente capacitados e o uso de tecnologia exclusiva, a Becomex contribui para que áreas fiscais e contábeis nas empresas sejam encaradas como atividades estratégicas e lucrativas. Para mais informações sobre a empresa, acesse: www.becomex.com.br |
5 passos para cadastrar o CEST corretamente na NF-e
08 nov, 2017
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