Autoridades americanas divulgaram recentemente novas diretrizes que mudaram o limite para a classificação de pressão arterial alta nos Estados Unidos: o número, que antes era 140 por 90, passou a ser 130 por 80. Com isso, já são mais de 30 milhões de americanos com a doença.
No Brasil a tabela de referência continua a mesma e só é considerado hipertenso quem tem pressão acima de 14×9. De acordo com o cardiologista e cirurgião cardiovascular Schariff Moysés, dietas pobres, falta de exercícios físicos, fumar e outros maus hábitos causam 90% dos problemas de pressão.
“Os riscos de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais são muito maiores em pessoas que têm pressão alta. Por isso, é essencial ter controle da doença, fazer acompanhamento médico, incluir os exercícios físicos e a alimentação balanceada na rotina e, se necessário, tomar os remédios controlados”, explica Schariff Moysés.
O cardiologista esclarece, ainda, que é preciso ter um consenso em relação aos costumes de cada país, analisando hábitos alimentares, níveis de sedentarismo, tabagismo e número de pessoas obesas. Por esses fatores, o Brasil continuará seguindo a diretriz que classifica em 14×9 a pressão considerada alerta.